segunda-feira, 16 de março de 2020

Livros: Foi Sem Querer Que Te Quis de Raul Minh'Alma

Oláá,

Ler sempre foi um dos meus prazeres na vida.

Adoro passar tempo numa livraria a ver as capas, ler as sinopses e escolher com cuidado cada livro que leio. Para mim, ler é nutrir a alma, é uma forma de aumentar o nosso conhecimento, abrir a janela da nossa imaginação e criatividade.

Nunca fui, no entanto, uma pessoa de fazer objetivos no que diz respeito à leitura mas, na passagem de ano, decidi comprometer-me a ler 12 livros durante 2020. Comprometi-me com este objectivo porque estava a levar uma vida demasiado stressada e sentia que estava a perder parte de mim e parte de mim precisa de livros.

Quando escolho um livro admito que tenho que sentir-me atraída por ele. Um pouco como se senti-se o livro a chamar por mim e foi o que aconteceu com o Foi Sem Querer Que Te Quis de Raul Minh'Alma.




"Lembra-te apenas de que o teu momento certo nunca é definido pelas outras pessoas, pela vida, pelo relógio, pelo calendário ou circunstancias,  é sempre definido pelo teu coração". Esta foi uma das frases que mais me chegou ao coração.

Há muitos anos que eu não lia um romance deste género e o que eu mais gostei a cerca deste livro é que é um romance maduro mas ao mesmo tempo leve. Com isto quero dizer que os diálogos entre Beatriz e Leonardo mexeram comigo com os meus próprios sentimentos.

Eu diria que este romance não é apenas um romance mas acaba também por ter uma parte de desenvolvimento pessoal também e creio que foi essa conotação que mais gostei.

Este livro tem 308 páginas com uma escritura leve e capítulos relativamente curtos o que tornam a leitura rápida e com um final em que não nos apercebemos bem do que aconteceu.

A personagem que mais me marcou neste livro foi Leonardo porque sempre fui da opinião que todos temos um lado bom mas também que todos temos alguma coisa que nos bloqueia e, para mim, Leonardo é um exemplo perfeito.

Algo que eu aprendi também com este livro e, talvez devido a toda a conjectura que vivemos no presente, foi a sensação do tempo e também do medo.
Nos últimos meses tenho tido um pouco mais consciência destes dois factores tão determinantes nas nossas vidas e talvez por ter essa consciência é que os diálogos e pensamentos de Beatriz acertaram em cheio nos meus sentimentos e também na forma como penso.



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